Diminuir a parcela do financiamento é o desejo de praticamente todas as pessoas que possuem algum tipo de dívida em aberto.
A saber, o percentual de famílias com dívidas atingiu o maior nível da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), chegando a um total de 67,4% das pessoas com algum tipo de débito.
A necessidade de obter crédito por meio de empréstimos e financiamentos aumentou para famílias com menor renda, seja para pagamento de despesas correntes como alimentação e aluguel por exemplo, seja para manutenção de algum nível de consumo.
Dessa forma, o percentual de pessoas com débitos em atraso beira os 40% da população de acordo com o SERASA, tornando-se um dos maiores índices da história do país.
Em relação a financiamentos de imóveis ou veículos, cujo valor da parcela tende a ser maior, a situação não é diferente.
A facilidade na obtenção de crédito atrai milhares de consumidores, que acabam tendo que fazer empréstimos para cobrir outros empréstimos, tornando impagáveis as prestações.
Nessa senda, o Superior Tribunal de Justiça já determinou que é proibido a bancos e financeiras descontar mais do que 30% da renda do trabalhador em empréstimos consignados, contudo a maioria desses credores não respeitam a determinação.
Altas taxas de juros e cobranças indevidas de tarifas agravam ainda mais a situação.
Por fim, ao consumidor endividado não resta alternativa que não seja a inadimplência, ou ainda, tentar diminuir a parcela do financiamento, e para isso, existem algumas alternativas conforme exploramos abaixo.
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Diminuir a parcela do financiamento é possível?
Seduzidos por ofertas de diminuição do valor da parcela do financiamento, milhares de pessoas fazem o refinanciamento de suas dívidas, com a proposta de diminuição do valor da parcela.
Comumente credores ofertam a redução com a promessa de proporcionar alívio financeiro, já que a redução da parcela traz a sensação de diminuição do montante da dívida.
Pessoas que possuem empréstimos pessoais, financiamentos de veículos ou até mesmo dívidas com cartões de crédito são alvos fáceis desses credores.
Contudo o que pouca gente sabe é que na grande maioria dos casos, o refinanciamento de dívidas traz uma elevação no valor dos juros, elevando com isso o montante da dívida como um todo.
E quem ganha com isso é o banco.
Uma redução no valor da parcela com aumento no número de prestações e acréscimo de juros pode significar um aumento total da dívida em mais de 30%.
Infelizmente não são todas as pessoas que pegam a calculadora para fazer as contas se realmente a redução da parcela por meio de refinanciamento trará economia ou desaperto financeiro.
Isso ocorre principalmente porque credores são treinados para elevar o lucro da instituição financeira cobrando cada vez mais juros sobre juros.
Só para ilustrar, bancos e financeiras impõe metas de elevação de juros aos seus colaboradores, que pressionam o consumidor para assinarem contratos abusivos que apenas elevam o problema financeiro de quem já esta com a corda no pescoço.
De acordo com a Reis Revisional, especialista em redução de dívidas e revisão de contratos bancários contra a cobrança de juros abusivos, mais de 90% dos contratos de financiamentos e empréstimos possuem algum tipo de irregularidade.
Para esses casos, é possível fazer o Cálculo Revisional e confirmar que houve abuso na relação de consumo, tornando passível a revisão.
Como funciona a revisão de juros abusivos em contratos bancários
Em primeiro lugar, para fazer uma revisão contra a cobrança de juros abusivos em contrato bancário, é necessário efetuar o cálculo prévio.
Nesse cálculo será feita análise minuciosa dos valores efetivamente cobrados, incluindo tarifas embutidas irregularmente, taxa de juros diversa da informada ou ainda a cobrança desproporcional de juros, que elevam o montante do débito e tornam a relação de consumo desproporcional, contrariando o Código de Defesa do Consumidor.
Diminuir a parcela do financiamento de maneira judicial é possível, contudo não é tão simples de ser efetuada.
Após a constatação dos abusivos no contrato bancário, é necessário notificar o infrator, ou seja, o credor que exerceu a cobrança abusiva de juros.
Em seguida a negociação extrajudicial deve ser iniciada a fim de obter a redução da dívida com a retirada da cobrança abusiva de juros do contrato bancário.
Por esse motivo é essencial a contratação de profissional sério e especializado para proceder com a revisão.
A saber, o valor mínimo de redução do montante da dívida efetuada por meio da revisão de contrato se elaborada pela empresa Reis Revisional, é de metade do valor devido.
Ou seja, metade da dívida corresponde a cobranças abusivas, principalmente em relação ao percentual de juros e tarifas embutidas em contrato.
Quais os tipos de dívida que podem ser revisadas?
O tipo de dívida mais comum entre os brasileiros é sem dúvidas o cartão de crédito, seguido de financiamento de veículos e empréstimos pessoais.
A saber, três a cada quatro pessoas possuem débito no chamado dinheiro de plástico, ou seja, 76,2% das pessoas possuem dívida no cartão.
O acesso ao crédito é necessário, contudo é preciso que os custos sejam mais baixos.
Juros de mais de 300% ao ano são inadmissíveis em um país com tanta desigualdade social.
Dessa forma não resta ao consumidor outra alternativa que não seja a revisão de cobrança de juros abusivos.
Seja empréstimos pessoais, dívidas com cartões de crédito, cheque especial ou financiamentos diversos, podem (e devem) ser revisadas contra cobrança de juros abusivos.
A saber, hoje no Brasil mais de 22% das famílias possuem mais da metade de sua renda comprometida com o pagamento de dívidas e juros.
Com a influência da pandemia, essa situação tem se agravado dia após dia, pois muitas pessoas perderam seus empregos ou tiveram seus salários achatados.
Outro ponto de atenção causado pela crise na saúde é o aumento exponencial da inflação.
O poder do dinheiro esta cada vez menor, e a alta nos preços traz uma incerteza do que poderá acontecer nos próximos meses.
Por todos esses motivos, fazer o Cálculo Prévio para constatar os abusos de credores é a melhor saída para ter não apenas a sensação de redução da dívida ao diminuir a parcela do financiamento, mas sim obter uma revisão completa e redução real do montante devido, sem a incidência dos juros abusivos cobrados nesses tipos de contratos.